Pôquer cresce, ganha a classe média e atrai celebridades

15/03/2010 at 21:31 (Notícias, Poli) (, , , , , )

No Brasil, há cada vez mais pessoas organizando campeonatos particulares

No grêmio da Poli-USP, por exemplo, universitários só jogam pôquer; especialistas lembram que o jogo expõe os participantes ao risco do vício

UIRÁ MACHADO
COORDENADOR DE ARTIGOS E EVENTOS

Esqueça os salões esfumaçados, os caubóis armados e as garrafas de uísque em cima da mesa. Espécie de coqueluche das classes médias e altas, o pôquer saiu do faroeste para conquistar adeptos de todas as idades no mundo inteiro. Tornou-se objeto de luxo e glamour. Atrai anônimos e famosos. E não para de crescer.
No Brasil, há cada vez mais pessoas organizando campeonatos particulares de pôquer. Sim, campeonatos. Não se trata de uma simples reunião para jogar uma partida eventual. São torneios anuais, disputados em jogos semanais, com regulamento próprio e ranking.
O pôquer também se dissemina no ambiente acadêmico. Quem for ao grêmio estudantil da Escola Politécnica da USP, por exemplo, não verá mais os tradicionais jogos de truco entre os universitários. Desde 2008 o baralho é aberto -todos os dias- apenas para o pôquer.
Especialistas lembram, contudo, que o pôquer expõe os participantes ao risco do vício (veja texto abaixo).
Muitas celebridades também entraram na onda, mas a combinação da velha imagem do pôquer com a associação do jogo ao vício faz com que algumas ainda hesitem ao falar do tema.
Juliana Paes, em entrevista a Amaury Jr., da Rede TV!, admitiu que adora jogar pôquer com os amigos em sua casa. Logo após a “confissão”, porém, a atriz emendou: “Ai, meu Deus, será que eu devia falar isso?”.

Pôquer boom
A origem do pôquer é controversa, mas ninguém discute que 2003 marca o boom do jogo na atualidade. Nesse ano, Chris Moneymaker (nome real), um jogador não profissional e desconhecido, venceu a World Series of Poker, em Las Vegas.
Ele foi o primeiro a conquistar o título mundial após ter se classificado num satélite on-line (torneio cujo prêmio é a inscrição para um campeonato mais caro). Gastou US$ 40 na internet e levou US$ 2,5 milhões quando ganhou a WSOP.
A explosão foi imediata. Criada em 1970, a WSOP reuniu seis jogadores em sua primeira edição. Em 2003, eram 839. No ano seguinte, logo após o “efeito Moneymaker”, participaram 2.576 jogadores. O ano passado reuniu 6.494 pessoas.
A ESPN seguiu o crescimento do pôquer. Incrementou a transmissão da WSOP e ajudou a difundir o jogo. A popularização atingiu o Brasil, inspirando a criação de ligas particulares.
“Com a febre do pôquer na TV, fiquei louco para montar um torneio”, diz o engenheiro civil José Allan Levy, 29. “Organizei o primeiro campeonato em 2006. Jogaram 21 pessoas e minha mãe ganhou”, conta.
Dona Simone, a mãe, “adora” jogar pôquer e “conta os dias para chegar o domingo”, quando recebe os amigos do filho para a jogatina. O apartamento em Higienópolis, dotado de mesa profissional de pôquer, é a sede do LPT (Levy Poker Tour), que existe desde 2008.
Salomon, o pai, não joga pôquer e “não curte muito a invasão”, mas aceita. Ao longo de 2009, 85 pessoas “invadiram” sua casa para participar pelo menos uma vez do LPT.

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Justiça Eleitoral cassa mandato de Kassab

21/02/2010 at 00:13 (1429064) (, , , , )

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,justica-eleitoral-cassa-mandato-de-kassab,513917,0.htm
Condenação por captação ilícita na campanha inclui a vice. Ambos seguem no cargo enquanto recorrem

Roberto Fonseca, Fabio Leite e Eduardo Reina – Jornal da Tarde
SÃO PAULO – O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e a vice, Alda Marco Antonio (PMDB), tiveram o mandato cassado pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral, Aloísio Sérgio Resende Silveira, por recebimento de doações consideradas ilegais na campanha de 2008. A decisão, em primeira instância, torna Kassab o primeiro prefeito da capital cassado no exercício do mandato desde a redemocratização, em 1985. Como o recurso tem efeito suspensivo imediato, os dois podem recorrer da sentença sem ter de deixar os cargos.

Entre as doadoras consideradas ilegais estão a Associação Imobiliária Brasileira (AIB) e empreiteiras acionistas de concessionárias de serviços públicos, como Camargo Corrêa e OAS. Ao todo, a coligação de Kassab e Alda gastou R$ 29,76 milhões na campanha, dos quais R$ 10 milhões são considerados irregulares pela Justiça. A sentença será publicada no Diário Oficial de terça-feira, quando passa a contar o prazo de três dias para o recurso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Silveira disse neste sábado, 20, ao Jornal da Tarde que já julgou os processos de Kassab, nove vereadores e dos candidatos derrotados na eleição à Prefeitura em 2008, Marta Suplicy (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), todos alvos de representação do Ministério Público Eleitoral (MPE), mas que não poderia informar quais dos réus foram cassados antes da publicação, na terça. Falta julgar o presidente da Câmara Municipal, Antonio Carlos Rodrigues (PR), e duas empresas acusadas de repasse ilegal.

O juiz afirmou, contudo, que manteve nas suas decisões o mesmo entendimento que levou à cassação de 16 vereadores no fim do ano passado. No caso, todos os políticos que receberam acima de 20% do total arrecadado pela campanha de fonte considerada vedada foram cassados. “Se passou de 20%, independentemente do nome, tenho aplicado a pena por coerência e usado esse piso como caracterizador do abuso de poder econômico na eleição, um círculo vicioso que dita a campanha e altera a vontade do eleitor”, afirmou Silveira.

Além de cassar o diploma do prefeito e da vice, a sentença os torna inelegíveis por três anos. Dos 13 vereadores que aguardavam a decisão da Justiça Eleitoral, dez ultrapassavam o limite em doações consideradas ilegais. São eles: o líder do governo, José Police Neto (PSDB), Marco Aurélio Cunha (DEM), Gilberto Natalini (PSDB) e Edir Sales (DEM), da base governista, e os petistas Antonio Donato, Arselino Tatto, Ítalo Cardoso, José Américo e Juliana Cardoso, além de Rodrigues (PR).

Fonte vedada

Nas decisões, Silveira considerou como fonte vedada de doação eleitoral empreiteiras que integram concessionárias de serviços públicos e a AIB. A entidade é acusada pelo Ministério Público Estadual (MPE) de servir de fachada do Sindicato da Habitação (Secovi). Por lei, sindicatos não podem fazer doações a candidatos, comitês e partidos. Só da AIB a campanha de Kassab recebeu R$ 2,7 milhões. A entidade e o Secovi negam haver irregularidades.

“Um acionista, mesmo que minoritário, que tem faturamento de R$ 500 milhões, faz estrago numa campanha porque ele tira renda da concessionária. Embora seja um voto vencido, por conta da decisão do ministro Velloso, me convenceu”, afirmou Silveira, citando decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Carlos Velloso favorável a essas doações nas eleições de 2006.

O inciso 3º do artigo 24 da Lei das Eleições (Lei 9.504/97) proíbe “concessionário ou permissionário” de fazer doações de qualquer espécie a candidatos ou partidos políticos. E embora a última manifestação do TSE, em 2006, tenha considerado legais doações de empresas com participação em concessionárias, votos proferidos no passado pelos ministros Cezar Peluso, Carlos Ayres Brito e Ellen Gracie repudiaram a prática.

‘Perplexidade’

Procurado pela reportagem, o advogado de Kassab, Ricardo Penteado, afirmou que a defesa do prefeito vai entrar com recurso no TRE que, diz ele, “deve resultar na reforma da sentença e na confirmação da vontade popular.”

Penteado afirmou ainda que “as contribuições foram feitas seguindo estritamente os mandamentos da lei e já foram analisadas e aprovadas sem ressalvas pela Justiça Eleitoral.”

“Causa perplexidade e insegurança jurídica que assuntos e temas já decididos há tantos anos pela Justiça sejam reabertos e reinterpretados sem nenhuma base legal e contrariando jurisprudência do TRE e do TSE”, completou.

Colaborou Rodrigo Burgarelli

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Serra: mortes devido às chuvas são fatalidade e tragédia

29/01/2010 at 20:10 (1429064)

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,serra-mortes-devido-as-chuvas-sao-fatalidade-e-tragedia,503780,0.htm

CAROLINA FREITAS – Agencia Estado

SÃO PAULO – O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse hoje que as mortes causadas por deslizamentos e acidentes decorrentes da chuva são uma “fatalidade”. “As mortes são uma fatalidade, uma tragédia. Você tem milhares de moradias, em geral em loteamentos clandestinos, lugares inseguros. É difícil as famílias concordarem em mudar de lá quando está tudo bem”, afirmou o governador.

Serra evitou opinar sobre a atuação das prefeituras e das unidades da Defesa Civil nos municípios na retirada de famílias de áreas de risco. Ele disse que, na medida do possível, o Estado tem ajudado nessa tarefa. “Infelizmente, têm acontecido tragédias. A gente tem procurado minimizar ajudando as prefeituras, mandando geólogos e a Defesa Civil Estadual para identificar as áreas de risco.”

Serra disse que tem conversado frequentemente com prefeitos de municípios que possuem regiões mais críticas para que formulem planos de retirada imediata das famílias das áreas de risco.

Desde dezembro, morreram no Estado, em decorrência das chuvas, 69 pessoas. Na madrugada de hoje, três pessoas de uma mesma família morreram soterradas em Francisco Morato.

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Kassab investe menos em obras

29/01/2010 at 19:59 (Notícias) (, , , , , , )

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100129/not_imp503418,0.php

Diminuição nominal de verba foi de 18% entre 2008 e 2009; ao mesmo tempo, receita teve aumento de 3,6%

Felipe Grandin

PROMESSA – Área onde deveria ter sido construído hospital na Vila Brasilândia: centros médicos foram afetados por corte de investimentos
A gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) arrecadou mais no ano passado, mas investiu menos do que em 2008. Mesmo com a crise econômica mundial, a arrecadação de impostos da capital paulista no ano passado superou em 3,6% a do ano anterior – passou de R$ 22,2 bilhões para R$ 23 bilhões. Ao mesmo tempo, os investimentos foram reduzidos em 18%, o que afetou principalmente novas obras. Só a verba para prevenção a enchentes caiu 13%. Os valores se referem à administração direta, sem autarquias e fundações.

A administração municipal informa que a receita foi R$ 2,7 bilhões menor que a prevista em orçamento e que o corte foi necessário para manter os gastos obrigatórios, como os relativos a saúde, educação, transporte, dívida, pessoal e investimentos prioritários. Corrigida pelo índice oficial de inflação IPCA, a receita teve uma queda real de 0,6%. Já os investimentos tiveram redução de 15%. Corrigidos, os valores de 2008 ficam em R$ 23,19 bilhões na arrecadação e R$ 2,52 bilhões em investimentos.

Para o especialista em Finanças Públicas da Faculdade de Economia e Administração da USP, Adriano Biava, a crise não justifica redução de investimentos. “Não se pode responsabilizar a crise, porque a receita cresceu”, afirma. Segundo Biava, confrontada à inflação, a arrecadação municipal no último ano ficou praticamente estável, mostrando que a crise não teve impacto relevante. “A crise se refletiria na queda da receita, o que não aconteceu.”

Ao todo, a Prefeitura investiu R$ 1,98 bilhão em 2009 – R$ 444 milhões a menos que em 2008. Uma explicação para a redução, segundo Biava, seria o aumento dos gastos com terceirização de serviços e pagamento da dívida pública. A contratação de empresas e terceirizados consumiu mais de R$ 7 bilhões da receita, uma alta de 13%. O gasto com a amortização da dívida pública cresceu 31% e passou para R$ 446 milhões.

O líder do governo na Câmara Municipal, José Police Neto (PSDB), afirma que o aumento dos gastos foi provocado pelos investimentos feitos em anos anteriores. “Quando a Prefeitura inaugura um hospital, uma escola, começa a gastar com a manutenção desses equipamentos, o que gera um aumento das despesas de custeio no ano seguinte.” Ele acrescenta que a ampliação da verba para a terceirização se deve a essas novas instalações, que são geridas por organizações sociais.

Vereadores de oposição afirmam, no entanto, que o Orçamento de 2009 foi superdimensionado para acomodar as promessas de Kassab feitas durante a campanha de reeleição. “Foi uma peça de ficção”, diz o vice-presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal, Antônio Donato (PT). “O prefeito propôs um Orçamento fora da realidade e usou a crise como pretexto para remanejar a verba.”

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Universidade define lista tríplice de candidatos a reitor

11/11/2009 at 19:31 (Notícias) (, , , )

Agência USP

A USP definiu na tarde desta quarta-feira (11) a lista tríplice que contém os nomes dos candidatos ao cargo de reitor. Compõem a lista:

Glaucius Oliva, 161 votos
João Grandino Rodas, 104 votos
Armando Corbani Ferraz , 101 votos.

A definição aconteceu depois de três escrutínios em que votaram membros de um colégio eleitoral composto pelos membros do Conselho Universitário (CO) e dos Conselhos Centrais, que somaram cerca de 330 integrantes. Os nomes serão encaminhados ao governador José Serra que escolherá, entre eles, qual será o novo reitor da USP.

O processo eleitoral neste segundo turno foi realizado no Memorial da América Latina, no bairro da Barra Funda. A opção pelo Memorial foi tomada na tarde de ontem (10), e comunicada por meio de uma nota. De acordo com o comunicado, “em virtude do impedimento do acesso dos eleitores ao local da votação, fica transferida a eleição para a escolha de reitor (a) da USP para o dia 11 de novembro, às 13h30, em local a ser divulgado por meio eletrônico.” Mais tarde, a Assessoria de Imprensa da Reitoria anunciou pelo blog oficial da cobertura das eleições que o segundo turno seria realizado no Memorial da América Latina, nesta quarta, dia 11, às 13h30.

Primeiro escrutínio
Por volta das 15 horas, o blog oficial da cobertura das eleições publicou a informação de que nenhum dos oito candidatos obteve a maioria absoluta e informou os votos recebidos de cada um:

Glaucius Oliva – 151 votos
João Grandino Rodas – 105 votos
Armando Corbani Ferraz – 68 votos
Sonia Penin – 45 votos
Ruy Alberto Corrêa Altafim – 35 votos
Francisco Miraglia – 25 votos
Wanderley Messias da Costa – 15 votos
Sylvio Sawaya – 6 votos

O número de votos brancos foi de 366 e de nulos, 6. Cada um dos 274 eleitores poderia votar em até três nomes, totalizando 822 votos.

Sem maioria
Também no segundo escrutínio nenhum dos oito candidatos obteve a maioria absoluta de votos do Colégio Eleitoral (164 votos) para a composição da lista tríplice. A votação foi a seguinte:

Glaucius Oliva – 162 votos
João Grandino Rodas – 106 votos
Armando Corbani Ferraz – 79 votos
Sonia Penin – 64 votos
Ruy Alberto Corrêa Altafim – 53 votos
Francisco Miraglia – 17 votos
Wanderley Messias da Costa – 10 votos
Sylvio Sawaya – 6 votos

No segundo escrutínio, o número de votos brancos foi de 316 e de nulos, 6. Cada um dos 273 eleitores (foi registrada 1 ausência nesta etapa) poderia votar em até três nomes, totalizando 819 votos.

Lista final
Às 18h20, foi postada no blog oficial a informação de que o terceiro escrutínio havia sido encerrado e que teria início a contagem dos votos. Após a apuração dos votos, formou-se a lista tríplice com os nomes dos professores Glaucius Oliva, João Grandino Rodas e Armando Corbani Ferraz. O resultado da votação no terceiro escrutínio foi o seguinte:

Glaucius Oliva – 161 votos
João Grandino Rodas – 104 votos
Armando Corbani Ferraz – 101 votos
Ruy Alberto Corrêa Altafim – 78 votos
Sonia Penin – 61 votos
Francisco Miraglia – 20 votos
Wanderley Messias da Costa – 13 votos
Sylvio Sawaya – 6 votos

O número de votos brancos foi de 275 e de nulos, 3. Cada um dos 274 eleitores poderia votar em até três nomes, totalizando 822 votos.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Reitoria da USP

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Kassab estuda trocar corredor por monotrilho em avenida

24/10/2009 at 08:31 (Notícias) (, , , , , )

Mudança no projeto se deve aos altos custos nas desapropriações na via para construção do corredor

Agência Estado

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SÃO PAULO – A gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) estuda substituir a construção do corredor de ônibus da Avenida Celso Garcia, na zona leste da capital paulista, por um monotrilho elevado, mesmo modelo projetado para a extensão do Expresso Tiradentes (antigo Fura-Fila). Segundo informou na quinta-feira, em audiência na Câmara Municipal Laurindo Junqueira, técnico da São Paulo Transportes S/A (SPTrans) e ex-secretário de Transportes de Santos e de Campinas, o prefeito deve assinar o contrato para o estudo do projeto em dezembro.

A mudança de planos, segundo Junqueira, se deve ao alto custo previsto para as desapropriações necessárias à implementação dos 30 quilômetros de via para coletivos, interligando o Parque D.Pedro II, no centro, ao Itaim Paulista, no extremo da zona leste. “Essa situação (alto custo) levou o prefeito a reconsiderar a ideia de construir um corredor e a pedir estudos de alternativas. A opção pelo monotrilho ainda não está tomada”, ponderou o técnico da SPTrans.

O corredor da Celso Garcia é o único projetado pela gestão Kassab e deveria ter sido entregue no final de 2008. A nova previsão de conclusão da obra, feita no Plano de Metas do Executivo, é 2012. Procurada, a SPTrans disse que o monotrilho é um estudo e não estão descartados outros modelos, nem mesmo o atual projeto do corredor.

Vantagens

Embora reconheça a possibilidade do monotrilho, o secretário dos Transportes, Alexandre de Moraes, afirma que o corredor de ônibus ainda é mais vantajoso. “Temos cinco ou seis possibilidades que estão sendo analisadas. Mas hoje o ônibus é mais vantajoso por causa do preço.”

Moraes afirma que há chances de que dois trechos do corredor da Celso Garcia sejam elevados: na região de Tiquatira e por cima do Clube da Penha. “Os técnicos também estão analisando se seria bom em todo o projeto, mas a tendência é que continue como um corredor de ônibus”, afirma.

Fonte: Estadao.com.br

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Resultados do 1º turno das eleições para reitor da USP

21/10/2009 at 00:39 (Notícias) (, , , , )

Diretor da Física São Carlos vence 1º turno para reitor da USP

Glaucius Oliva recebeu 756 dos 1.641 votos nesta terça-feira, 20; índice de abstenção foi de 15%
SÃO PAULO – O primeiro turno para eleições para reitor da Universidade de São Paulo (USP) colocou nos três primeiros lugares os diretores do Instituto de Física de São Carlos, Glaucius Oliva, o da Faculdade de Direito, João Grandino Rodas, e o pró-reitor de pós-graduação, Armando Corbani, nesta ordem. A apuração dos 1.641 votos – com abstenção de 15% – ocorreu na noite desta terça-feira, 20. O segundo turno do pleito gera uma lista de três nomes, que são encaminhados para o governador José Serra (PSDB) determinar o vencedor.

Oliva recebeu 756 votos; Rodas, 643; e Corbani, 423. Em seguida vieram o professor do Instituto de Matemática e Estatística Francisco Miraglia (293), a diretora da Faculdade de Educação, Sonia Penin (272), o pró-reitor de cultura e extensão Ruy Altafim (202), o coordenador da Comunicação Social Wanderley Messias (167) e o diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Sylvio Sawaya (69).

A atual reitora, Suely Vilela, afirmou que “os que estão liderando estão bem preparados”. Ela também disse que o seu substituto deveria se preocupar em organizar a avaliação dos cursos de graduação. A instituição não participa do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Suely também defendeu mudanças no processo eleitoral, criticado por estudantes e funcionários, que têm baixa representatividade. “Todos deveriam votar, mas poderia seguir a proporcionalidade estipulada pela LDB”, diz, referindo-se à lei federal que pede eleições universais nas universidades, mas com peso maior para os votos dos professores. Segundo ela, não houve tempo em sua gestão para mudar o processo, apesar de ter isso sido debatido.

Protestos

Dois protestos realizados nesta terça-feira na Cidade Universitária foram os únicos sinais visíveis de movimentação política. Os estudantes pedem eleições mais democráticas, com maior participação de alunos e funcionários. Cerca de 1,9 mil eleitores, dos quais 165 são alunos, poderiam votar para escolher o 25º reitor da instituição. O primeiro turno determina uma lista com oito candidatos ao cargo, já que todos os professores titulares da USP podem receber votos. No dia 10, um colégio eleitoral menor escolherá a lista tríplice que vai ser enviada ao governador José Serra (PSDB).

Uma das manifestações ocorreu no período da manhã, no Instituto de Psicologia, enquanto professores, alunos e funcionários se dirigiam às urnas. Teve faixas e distribuição de panfletos, propondo um maior peso para alunos e funcionários no pleito. A segunda partiu da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e reuniu cerca de cem estudantes que caminharam com faixas, carro de som e rojões até a reitoria. Durante alguns minutos, paralisaram o trânsito na Avenida Luciano Gualberto. Não houve confronto, apenas discussões com motoristas que tentavam furar o bloqueio. O Diretório Central dos Estudantes da USP (DCE-USP) coordenou as duas manifestações.

Nas demais unidades, o clima foi tranquilo. No câmpus da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) houve uma única urna. Em Ribeirão Preto, das 285 pessoas que tinham direito a voto, 268 compareceram. Das 114 pessoas com direito a voto nos câmpus de Piracicaba e Pirassununga, 84 compareceram aos locais de votação.

Fonte: estadão.com.br

Resultados são apresentados

Foram escolhidos os oito nomes que compõem a lista de candidatos ao cargo de reitor da Universidade de São Paulo (USP), em apuração realizada no prédio da Reitoria. A colocação foi a seguinte: Glaucius Oliva obteve 756 votos; João Grandino Rodas, 643 votos; Armando Corbani Ferraz, 423 votos; Francisco Miraglia, 295 votos; Sonia Penin, 272 votos; Ruy Alberto Correa Altafim, 202 votos; Wanderley Messias da Costa,167 votos; e Sylvio Sawaya, 69 votos. Os votos brancos totalizaram 1.551 e, os nulos, 364.

Fonte: Blog da Comissão Eleitoral responsável pelo processo de escolha do novo reitor da USP

Pois é, os votos brancos totalizaram 1.551 e, os nulos, 364, o que dá 41% dos votos.

Compare esses números com o total de votos do primeiro colocado (que totalizou 756 votos). Só uma observação…

Diretor da Física São Carlos vence 1º turno para reitor da USP

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USP registra aumento de alunos, mas número de professores encolhe

20/10/2009 at 00:09 (Notícias) (, , )

Renata Cafardo e Simone Iwasso

Em 20 anos, a Universidade de São Paulo (USP) cresceu em alunos, cursos e vagas no vestibular, mas encolheu no número de professores e funcionários. Os movimentos opostos, segundo docentes e estudantes ouvidos pelo Estado, aumentaram a carga de trabalho, lotaram salas de aula e sobrecarregaram a estrutura da instituição.

A expansão da universidade mais produtiva do País é fruto de uma política de inclusão que incentivou cursos noturnos, novas graduações e unidades em áreas distantes, como a zona leste da capital. O número de alunos de graduação e pós cresceu mais de 70% desde 1989. Também foram criados 108 novos cursos. Mas o aumento de aposentados – o número quase dobrou no período e eles permanecem na folha de pagamento da USP – inibiu a criação de mais vagas para docentes.

Entre 1989 e 2007 (números oficiais mais recentes) houve queda de 3% na quantidade de professores e de 14,2% de funcionários. O Estado procurou a reitoria para falar sobre os dados, que constam no anuário da USP. A assessoria de imprensa enviou, por e-mail, números de professores referentes a 2008 e 2009. No ano passado, a quantidade teria chegado a 5.638 e neste ano, a 5.740, um aumento de 2% em relação a 1989. Segundo a reitoria, outras 516 vagas foram autorizadas, mas os docentes não foram contratados.

De fato, nos últimos anos, o número de docentes começou a reverter a tendência de queda. Mesmo assim, o crescimento não se aproxima da expansão de alunos. No período, o orçamento da USP, que vem da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cresceu em R$ 1 bilhão.

Professores ouvidos pelo Estado relatam uma rotina de 12 horas diárias de trabalho – período que não necessariamente é dedicado às aulas ou pesquisas. “Gasta-se muito tempo com burocracia em vez de estar criando conhecimento”, diz o professor titular do Instituto de Química da USP Mauro Bertotti. Por burocracia entende-se participar de comissões semanais para resolver problemas do departamento ou da universidade, registrar notas ou frequência dos alunos no sistema, dar pareceres. “A gente não pode funcionar como órgão burocrático. Isso prejudica o ensino e a pesquisa. Sem funcionários, aumenta a carga administrativa dos professores”, conta Sergio Souto, da Faculdade de Zootecnia, em Pirassununga.

Bertotti lembra que, ao organizar um curso de inverno, teve até de reservar hotel para os alunos de fora de São Paulo. “Daqui a pouco vai chegar o dia em que o docente terá de verificar se o banheiro está limpo ou não.” Salas super lotadas se tornaram comuns principalmente em disciplinas introdutórias, que devem ser cursadas por alunos de várias áreas. Por causa da grande procura e poucos professores, alunos precisam esperar às vezes mais de um ano por um lugar na sala de aula. São disciplinas obrigatórias, ou seja, não é possível se formar sem frequentá-las.

“Nossa formação fica cheia de lacunas porque não há professor suficiente para dar conta da demanda. Preciso fazer aula de estatística, que é obrigatória, e não consigo vaga há dois semestres”, diz o aluno de Ciências Sociais Tiago Aguiar.

Quando o estudante consegue vaga, enfrenta salas muitas vezes com mais de cem alunos – sem microfone, ar-condicionado ou sistema de ventilação. Nos cursos à noite, não há secretaria aberta. Os uspianos também reclamam da falta de segurança. “No noturno, tenho turmas com mais de cem alunos e, no diurno, entre 40 e 50. É evidente que o aproveitamento é menor. Uma aula desse tamanho vira conferência”, diz José Álvaro Moisés, professor titular da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Políticas (FFLCH).

Há 35 anos na USP, ele diz que a relação professor/aluno tem caído nas últimas décadas de maneira prejudicial. “Quando cresce a demanda e mantém estável a oferta de serviços, a qualidade tende a cair.”

SALÁRIOS

Apesar das greves frequentes, os professores reclamam mais das condições de trabalho que do salário. Hoje, o menor salário de titular com dedicação exclusiva é R$ 9.642,43, mas há gratificações a cada 5 ou 20 anos. O iniciante, com dedicação exclusiva e sem doutorado, ganha R$ 3.240,84. A reitoria aprovou neste ano um plano de carreira que permite aumento gradual por meio de avaliação de desempenho. A mudança foi bloqueada na Justiça a pedido da Associação dos Docentes (Adusp).

Uma eventual consequência do excesso de trabalho seria a prática recente de professores se juntarem para dar apenas uma disciplina e, assim, se revezar nas aulas. Para docentes que discordam desse comportamento, isso ocorre porque os colegas trabalham também para as chamadas fundações de apoio, uma polêmica antiga na instituição. Essas entidades oferecem consultorias e cursos de extensão pagos. “Eles não dão aula no noturno, não aparecem. Muitas vezes dois se encarregam de uma disciplina”, conta um professor que pediu para não ser identificado.

“Já cursei três disciplinas assim, os professores avisam no primeiro dia que vão juntar as turmas e dar a aula em parceria. Em uma delas, foram três professores, cada um apareceu uma parte do semestre”, conta Juliana Nazaré, de 23 anos, estudante do 2º ano de Pedagogia. “Quem está no fim do curso sofre com a questão dos estágios, porque professores não fazem a supervisão e o acompanhamento direito. Nossas dúvidas passam batido”, conta.

A dificuldade na supervisão de estágios, segundo Adrián Fajul, professor titular de espanhol da FFLCH, está no aumento dos cursos de licenciatura. “No projeto de Letras seriam contratados dois professores e dois auxiliares para cada licenciatura, mas a reitoria só contratou metade”, diz.

Docentes reclamam até da tecnologia. “Quando comecei a orientar na pós, o aluno ficava dois meses na biblioteca pesquisando. Agora, em um dia, ele chega com dez artigos lidos do mundo todo, que baixou pela internet”, diz o professor titular da Faculdade de Educação Nelio Bizzo, que está na USP há 20 anos. “Apesar de não ter aulas, não conheço um docente que não trabalhe aos sábados.”

Fonte: estadao.com.br

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Aumento de IPTU irrita os tucanos

16/10/2009 at 07:21 (Notícias) (, , , , , , )

Já assessores de Kassab dizem que crítica de aliados é inadequada

Diego Zanchetta

A possibilidade de o prefeito Gilberto Kassab (DEM) enviar nos próximos dias à Câmara Municipal um projeto para reajustar os valores do IPTU ampliou a insatisfação da equipe ligada ao governador José Serra (PSDB) lotada nas Secretarias de Finanças e de Planejamento da Prefeitura de São Paulo. Para esses assessores e técnicos, os reajustes do tributo e da tarifa de ônibus logo no início de 2010 vão ter impacto negativo direto na cada vez mais provável candidatura à presidência de Serra.

Apesar da animosidade, parte da base governista no Legislativo já foi avisada ontem de que o projeto chegará à Comissão de Finanças até o dia 25, com possível teto de 70% para os aumentos. Os tucanos defendem que existem outras alternativas para elevar a arrecadação, como viabilizar parcerias público-privadas (PPPs) para a construção de creches, ampliar o combate à sonegação de impostos e o Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), fazer concessões urbanísticas de bairros e vender 524 imóveis municipais atualmente desocupados. O próprio Serra disse a Kassab que teme o aumento. Pela primeira vez, porém, o prefeito e os assessores mais próximos consideraram a interferência tucana inadequada.

Kassab acredita que a repercussão negativa do reajuste do IPTU não será tão grande, uma vez que o aumento será bem inferior aos mais de 300% previstos em um estudo inicial feito pela Comissão de Valores Imobiliários. O prefeito está decidido a enviar a correção ao Legislativo, com a previsão de aumentar em R$ 1 bilhão a arrecadação já para 2010. “Ele não terá outra chance de ganhar fôlego para os investimentos nos próximos anos se não fizer essa correção agora. Não podemos agir à mercê de uma candidatura à presidência o tempo todo”, desabafou um assessor do prefeito, irritado com a pressão de técnicos próximos do governador.

Como o estudo da correção da Planta Genérica de Valores (PGV) do IPTU foi feito só para uma parte da cidade e não haverá tempo de fazer cálculos para todas as regiões até o fim de outubro, a saída de Kassab deve ser mandar um projeto ao Legislativo com os valores de mercado já usados no cálculo do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Nessa conta, o valor do imóvel é estipulado com base numa cesta de índices, com estimativas de preços elaboradas com mais de cem imobiliárias, corretores e construtores da capital.

Ontem o governo falava em fixar um teto de 70% para o aumento no primeiro ano, em 2010, com o pagamento escalonado nos anos posteriores para o imóvel que tiver um aumento superior a esse índice. Mas ainda há técnicos na Secretaria de Finanças que defendem um teto de até 130%, o que poderia elevar a arrecadação do IPTU de R$ 2,9 bilhões anuais para R$ 4,1 bilhões.

Com apoio de 40 dos 55 vereadores, Kassab também vê um bom momento político para conseguir a aprovação da nova PGV. No fim de semana, o prefeito deve reunir-se com aliados e com o próprio Serra para anunciar os detalhes do projeto. Prevista para hoje, a primeira audiência pública para discutir o Orçamento de 2010, estimado em R$ 28,1 bilhões, foi cancelada. “Precisamos saber agora como será o impacto com o novo IPTU”, afirmou Milton Leite (DEM), relator do Orçamento.

ANIMOSIDADE

Desde o início do segundo governo, em janeiro, o PSDB vem perdendo espaço na administração. O resultado mais emblemático dessa disputa foi o pedido de demissão do secretário de Coordenação das Subprefeituras, Andréa Matarazzo, aliado político e amigo pessoal do governador. No início de setembro, Matarazzo havia criticado publicamente os cortes de verbas para os serviços de varrição, o que irritou o prefeito. Uma semana depois, o tucano acabou deixando o cargo.

Outros subprefeitos tucanos foram substituídos por políticos do DEM e por novos aliados do PV e do PR. Publicamente, contudo, o prefeito nega as desavenças e diz continuar seguindo as orientações de Serra, seu principal padrinho político.

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“SP repassa R$ 100 mi para manter o ônibus a R$ 2,30” – O Estado de S.Paulo

10/10/2009 at 08:02 (Notícias) (, , , , , , )

Será que isso realmente é “manter as tarifas baixas”? Se a população (contribuintes) vai continuar pagando para as viações, será que a tarifa real é R$2,30 mesmo? Ou isso é só uma “fachada”? Qual é o real custo do transporte público para a população paulistana?
É muito fácil prometer não aumentar as tarifas dessa forma… tira dinheiro da saúde, da educação, da limpeza pública, e até das subprefeituras para subsidiar as viações com seu serviço ineficiente e de má qualidade.

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Publicado em: 06/10/2009 – 17:23

Compensação paga pela Prefeitura às viações chega a valor recorde[br]na década e Prefeitura alega gastos com a renovação da frota

Diego Zanchetta

Prestes a completar três anos sem aumento, a tarifa de ônibus a R$ 2,30 chega perto do fim de 2009 amparada em um repasse recorde de subsídios. Em setembro, o pagamento mensal da São Paulo Transporte S.A. (SPTrans) referente a “compensações tarifárias” – verba destinada a cobrir os custos das gratuidades e de operação declarados pelas viações – atingiu R$ 100 milhões, o maior volume repassado na década. Às vésperas das eleições do ano passado, quando uma das principais promessas do prefeito Gilberto Kassab (DEM) era manter até 2010 o preço da passagem, os subsídios atingiram R$ 86 milhões. Neste ano, desde maio a média dos repasses tem sido de R$ 75 milhões.

O governo já pagou em subsídios nos três primeiros trimestres, às viações de ônibus e cooperativas de perueiros, R$ 583 milhões, o equivalente a 97% do teto de R$ 600 milhões estabelecido pelo Orçamento de 2009. A Secretaria Municipal de Transportes argumenta que os repasses para renovação da frota estão embutidos na “compensação tarifária” e totalizam R$ 202 milhões, enquanto os subsídios somam R$ 381 milhões. Entre 2000 e 2008, porém, a verba para a renovação da frota tinha rubrica específica e nunca foi incluída no repasse dos subsídios.

Se for mantida a média dos repasses, o ano deverá fechar com R$ 732 milhões de “compensações tarifárias”. Kassab adotou a política de ampliar os subsídios para evitar o aumento da tarifa em julho de 2007, mês no qual o patamar mensal saltou de R$ 27 milhões para R$ 37 milhões. De novembro de 2006, data do último reajuste, até o dia 30 de setembro, já houve quase R$ 1,5 bilhão de subvenções. No período, porém, as dez viações e oito cooperativas tiveram três reajustes contratuais na remuneração por passageiro transportado, o que independe do preço da passagem. As viações recebem hoje, em média, R$ 1,78 por passageiro e as peruas, R$ 1,12.

Apesar de técnicos do governo defenderem o uso de subsídios como forma de manter uma “tarifa social”, o que favorece as classes mais baixas, especialistas criticam a falta de fôlego nos investimentos por causa da alta desse recurso. O prefeito não construiu nenhuma pista exclusiva completa para ônibus e atrasou a conclusão do prolongamento do Expresso Tiradentes (ex-Fura-Fila) até a Vila Prudente, prometida para 2008.

Para Horácio Augusto Figueira, especialista em transito, não dá para pagar subsídio sem impor metas de eficiência às empresas. O especialista, porém, é favorável a “bancar” parte das gratuidades. “Como usuário de ônibus e autônomo, não recebo vale-transporte e pago parte da gratuidade do estudante. Acho justo pagar essa conta de alguém que batalha por um trabalho.”

Em janeiro de 2010, a passagem deverá passar para um valor que deve ficar por volta de R$ 2,75. Com o aumento, os subsídios devem cair para R$ 360 milhões anuais. O governo diz que o teto de R$ 600 milhões para os subsídios está mantido.

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